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Vaticano, Itália

       Após experimentar a vidinha dificil que é estar na maravilhosa toscana, iniciamos nossa jornada hard rumo à tão esperada Roma. Pegamos um trem em Florença, com duração de 4 horas, e chegamos em Roma às 10:40, mortas. Descemos na estação ‘Termine’ – Uma dica pra quem vai ficar poucos dias em Roma e quer conhecer vários lugares no mesmo dia, como nós fizemos, é comprar um bilhete diário de metrô, que custa € 6,00 e vale por um dia todo, já que os lugares turísticos são afastados um do outro – Descemos no centro de Roma e fomos direto para o hostel, que é excelente, Alessandro Downtown, fica bem próximo à  estação do metrô. Como fomos pra Roma “na raça”, nem pensamos em comprar bilhetes antecipados, como Vaticano, por exemplo. E desembolsamos, cada uma de nós, nada mais nada menos que € 45,00 (antecipado gira em torno de 20 a 30 euros), mas é claro, se tivéssemos reservado antes, comprado e planejado tudo nos mínimos detalhes não seriamos nós, certo? Mas qual seria a graça de ir em Roma e não visitar o Vaticano? E lá fomos nós. Pegamos um metrô e descemos na estação ‘Ottaviano’. Chegamos no Vaticano e encontramos uma multidão de gente, em plena Segunda-Feira, é incrível a quantidade de gente, de toda parte do mundo, que vai visitar. Infelizmente, não vimos tantos jovens quanto gostaríamos, a maioria, são pessoas de média e terceira idade. Nosso ingresso tinha direito a um guia (uma senhora muito simpática, que passou o tour inteiro querendo nos arranjar namorado. Ok, tentativa frustada, infelizmente! Haha), e nós poderíamos visitar o Museu, Capela Sistina e Basílica de São Pedro.

           O museu é sensacional, cada escultura, cada quadro, cada pintura que parece escultura, haha, são únicos. Após andar pelo museu, fomos conhecer a Capela Sistina, é lá que é feita a escolha do Papa, lugar sensacional, infelizmente, não pudemos tirar fotos “Silence, please! No photos, no videos!” – os seguranças ficam de olho – e olha que nem com o ‘jeitinho brasileiro’ você tira, haha. Ficamos lá por um tempo, incrivelmente, cada um que entra lá, independente de religião, pode sentir a energia que aquele lugar possui. Nos esquecemos das diferenças e agradecemos, cada uma à sua maneira, à Deus, pela oportunidade de poder conhecer um lugar tão bonito, e por todas as maravilhas que Ele nos proporciona. Preces feitas, hora de ir conhecer a Basílica. A Basílica, é o maior e mais maravilhoso edifício religioso em que já entramos em toda nossa vida. A riqueza dos detalhes é de arrepiar, confesso que nos emocionamos, quando vimos todas aquelas imagens. Aproveitamos para tirar muitas fotos, para registrar aquele momento sensacional, e claro, agradecer novamente por estar alí.

 Vaticano

vaticano 2

     Nos despedimos do nosso grupo e fomos tirar algumas fotos no pátio, claro, que lá também rolou estresse, uma querendo ficar no meio, outra querendo ficar na ponta, Marina tentando tirar selfie, pra variar, quem segura a câmera pra outra sair na foto, foi uma novela. Até que encontramos um rapaz simpático pra nos servir de fotógrafo, soltamos um portuitalianol fajuto, “Tu podes tirar una foto, per favore?”, e depois de 50 minutos, brigando e discutindo quem ia ficar no meio da foto, a bendita foto saiu, o que não sabíamos era que o amiguinho “fotógrafo por um dia” era brasileiro, e ficou só rindo às nossas custas, valeu amigão! Depois da “Saga da foto no Vaticano” fomos comprar alguns gifts no pátio, uma dica pra quem é intercambista e não tem dinheiro sobrando, como nós haha, é comprar os gifts na rua, porque são bem mais baratos.

Vaticano 3

     Saímos do Vaticano e fomos procurar a estação do metrô, pra quem não sabe, Roma é bem maior do que parece, existe uma cidade subterrânea, chamada metrô, haha. Pronto, pés cansados, calor, não podia rolar outra coisa, senão estresse. Marina e Mari brigando porque uma sabia o caminho e a outra não, arranca rabo, elas querendo se matar, o que foi bem engraçado, até que finalmente encontramos a entrada do metrô, problema resolvido, certo? Errado. O difícil mesmo foi achar a saída, e quando eu falo que Roma tem uma cidade subterrânea, eu não estou brincando, por alguns segundos me senti naquele filme de terror, “O labirinto do fauno”, eu nunca vi uma saída tão difícil de achar, sério. E olha que falar inglês e saber umas palavrinhas em italiano não ajudam em nada numa hora dessas.

      Depois de estresses, nervos à flor da pele, e patadas intermináveis, achamos a saída. Não queríamos nada além de uma cama e um banho quente. Demos uma cochilada de 30 minutos, e quando acordamos, as crianças aqui já estavam se amando novamente. Nos arrumamos e fomos jantar no ‘Il Condor’, restaurante no centro da cidade que tem um atendimento sensacional, uma pasta maravilhosa e o melhor Lambrusco que já tomei. Ficamos amigas do garçom gatinho, e de quebra fizemos alguns amigos sul coreanos/japoneses/chineses. 

Jantar

      Confesso que foi um dia cansativo, estressante, e caro, mas no final, depois de sentir o que sentimos e ver o que vimos, valeu a pena, cada centavo.

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San Gimignano e Pisa, Itália

       Quem vai pra Florença tem a chance de visitar cidades e vilarejos próximos muito interessantes. Nós escolhemos San Gimignano, uma pequena vila medieval em cima de uma colina, cercada pelos campos da Toscana.

        Saimos de Florença por volta das 9 horas da manhã e pegamos o trem ‘regionale’ (€7,90) até a cidade de Poggibonsi, a viagem durou em torno de uma hora. Chegando na cidade, pegamos o ônibus ‘130’ (€2,50 – Bilhetes no bar, ao lado da estaçao. PS: melhor biscoito frito da Itália) que nos levou até San Gimignano (o trajeto é bem rapido, aproximadamente 20 minutos).

Melhor biscoito frito da Itália

         Chegando em San Gimignano ficamos boquiabertas com a cidade e o entorno (leia-se, ficamos com cara de bobas, passadas, paçocas!). Não temos palavras para descrever a sensação de estar alí. Entramos na cidade medieval e começamos a desbravar suas ruelas, muitas lojas de artesanato, restaurantes, cafés, bares e gelaterias.

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Nossos amigos italianos haha

      Chegamos na parte mais alta da cidade onde tem uma vista panoramica do vale (o que é aquilo?! Surreal!!!) Depois de andar, andar e andar mais um pouco resolvemos finalmente experimentar uma tipica pasta italiana acompanhada de um vinho tipico (Vernaccia di San Gimignano) no ‘Bar Le Torri’ e para entrar ainda mais no clima pedimos uma mesa ao ar livre. O restaurante é muito bom (Super recomendamos! Valeu o preço justo, em torno de €12,00 para cada, pelo bom atendimento e boa comida). Após o almoço fomos provar o premiado gelato de San Gimignano na Gelateria di Piazza Dondoli (OK! A gente sabe que é muita gordice, mas poxa, é o melhor gelato do mundo…Hahaha).

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Gordice diária: Pasta, vinho e gelato!

      Após toda essa gordice sem fim, corremos nas lojas de souvenir, garantimos alguns presentinhos e fomos comprar nossa passagem de ônibus de volta (Aí começou o estresse…). Compramos a passagem e esquecemos de olhar o horario do ônibus (o plano era pegar o ônibus, ir para Pisa e depois voltar para Florença – não deu certo!), fomos para o ponto de ônibus e nos informaram que o ônibus só passaria duas horas depois. Estavamos exaustas, sentamos e resolvemos esperar. Dormimos sentadas, acordamos, e nada do ônibus passar… O ponto estava lotado e quando finalmente o ônibus chegou foi um empurra, empurra para entrar! O ônibus foi lotado (Pense em um ônibus lotado… Pensou?! Um pouquinho pior). Chegamos na estação de trem de Poggibonsi, e desistimos de ir para Pisa porque já estava tarde.

       Voltamos para Florença, e no dia seguinte, pela manhã, fomos até Pisa (Desafio: Chegar em Pisa, descer na estação de trem certa, achar a torre, tirar a foto clichê e voltar para explorar Florença. Ufa! Deu certo…). Pelo que vimos, Pisa não tem nada demais, então em uma manhã você consegue ir, conhecer a torre e um pouco da cidade – (Dica importante: desça na estação de trem ‘Pisa S. Rossore’, fica a 600 metros da torre). Em resumo, viajando pela Toscana, vale super a pena fazer ‘bate volta’ para essas cidades e vilarejos.

Pisa

Desafio cumprido!

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Florença, Itália

     Se tem uma coisa que aprendemos nessa ida pra Itália, é que quando você programa cada detalhe, a viagem fica muito melhor! (Não! Não programamos nada, mas no final deu tudo certo). Chegamos na Itália pelo aeroporto internacional de Bolonha e pegamos uma fila quilométrica para o táxi, mas no fim conseguimos! O táxi levou a gente para a estação de trem ‘Bologna Centrale’ onde pegamos nosso trem até Florença. (Não compramos as passagens com antecedência e pagamos caro por isso. O ideal é garantir as passagens pelo site: www.trenitalia.com/) A viagem de Bolonha para Florença foi muito rápida e logo chegamos em Florença. O amigo da Mari, Lucas, foi nos receber na estação de trem e nos levou até o hostel (Não vamos falar sobre isso, porque não indicamos o hostel). Deixamos as malas e saímos para a noite Fiorentina. A primeira parada foi no Mr. Pizza (super recomendamos!) uma pizzaria tradicional ao lado do Duomo. Seguimos para a praça em frente a Basílica Di Santa Croce, onde jovens se encontram (tradicional pré balada) e depois fomos para a Salamanca, uma balada latina divertidíssima. Fomos dormir as 5 e acordamos as 7 da manhã (ficamos mortas com farofa!) para poder aproveitar o dia.

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Birra Italiana, Noite Latina, Piazza Santa Croce

     Resolvemos ir para San Gimignano (próximo post) e fizemos um bate e volta. À noite, fomos para outra praça fiorentina muito famosa entre os jovens, e é o point da galera nas noites de sábado à noite, Piazza Santo Spirito. No outro dia pela manhã fizemos um bate e volta em Pisa (próximo post) e ao meio dia já estávamos de volta à Florença. Chegamos e já fomos almoçar comida japonesa (Ok! Agora vocês podem pensar, que somos loucas… Estão na Itália, comendo comida japonesa?!). É que nós somos apaixonadas por comida japonesa e pela bagatela de € 10,00 poderíamos comer tudo o que aguentássemos (sucesso!). E para os apaixonados como nós, o nome do restaurante é ‘Sushinami’ e fica entre a Catedral Santa Maria del Fiore (Duomo) e a Basilica di Santa Croce. Não se esqueçam de reservar antes, o restaurante só atende com reservas.

     Depois do almoço fomos passear pela cidade, conhecemos o Duomo, o Palazzo Vecchio, a Ponte Vecchio, Palazzo Medici, Santa Croce, Fontana del Porcellino e no final da tarde fomos ver o pôr do sol em Fiesole (uau, simplesmente maravilhoso!!!) e, nos despedimos dessa cidade maravilhosa com um gostinho de quero mais e a vontade de voltar em breve.
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Catedral Santa Maria Del Fiore – Duomo

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Palazzo Vecchio

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Ponte Vecchio

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Julia na Fontana Del Porcellino

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Nos despedindo de Florença em Fiesole. Ignorem nossa cara de ontem rsrs.

 

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Conhecendo as estressadinhas

Conhecendo as estressadas Julia Portugal 21 anos, Marina Sadra 21 anos, Mariana Avelino 21 anos e Suzane Costa 23 anos.

Oi gente! Esse é o nosso primeiro post e gostariamos de compartilhar um pouco  de nós e de como resolvemos fazer o blog. Somos quatro intercambistas vivendo na Europa e dividindo os momentos bons e dificuldades. A ideia do blog surgiu em nossa primeira viagem juntas, cuja parada foi Italia, e entre muita diversão, bate e volta de cidade em cidade e perrengues de intercambistas de primeira viagem, rolaram alguns estresses. Como todos sabem, muita mulher junta dá problema, mas como sempre, no final demos risada de tudo e tivemos a ideia de criar o blog “Estressadinhas” com o intuito de dar dicas de viagens, gastronomia, baladas, moda e os hits que fazem parte de todos os lugares pelos quais passamos, evitando assim a fadiga de ser só mais um gringo perdido em terras estrangeiras, conhecendo e deleitando de tudo que cada lugar em especial tem a oferecer.

Instagram @asestressadinhas